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Covilhã com menos 3,8 milhões em 2007

Distrito de Castelo Branco tem menos 64,5 milhões de euros comparativamente a 2006

O investimento público vai decrescer em 2007 no distrito de Castelo Branco. Para o próximo ano, o Governo apenas pensa investir 62,9 milhões de euros em todo o distrito. Menos 64,5 milhões contemplados no Programa de Investimentos e Despesa da Administração Central (PIDDAC) em relação a este ano, que teve 127,4 milhões.

O distrito albicastrense surge assim como o quinto da lista em que o Governo menos pensa investir. Aliás, a palavra de ordem é mesmo a contenção na despesa pública. Exemplo disso é o concelho da Covilhã, que vê decrescer em 3,8 milhões de euros as verbas transferidas pelo Governo. Ao todo, o concelho vai receber 3,9 milhões de euros (este ano teve 7,7 milhões de euros) que, de resto, serão quase todos canalizados para a Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior (2,9 milhões de euros). O restante, terá que ser dividido pelo Centro de Formação Profissional dos Industriais de Lanifícios (CILAN), equipamento da esquadra da PSP, remodelação das instalações do Estabelecimento Prisional, recuperação da zona da judiaria, obras de adaptação para instalação de salas de audiências no Tribunal da Covilhã, entre outras intervenções. O IC6, que liga Covilhã a Coimbra, também é contemplado no PIDDAC deste ano, mas apenas com uma verba de 25 mil euros.

Os cortes também se estendem de forma drástica ao Fundão, que receberá apenas 491 mil euros em 2007 para construir a sede da Associação Desportiva, Cultural e Recreativa da Aldeia de Joanes e o Pavilhão Desportivo da Escola EB 2,3 Serra da Gardunha e, ainda, recuperar e reabilitar as aldeias da Serra da Gardunha. A autarquia também receberá uma verba de 49 mil euros para desenvolver as redes culturais do concelho. No PIDDAC de 2006, o Fundão recebeu 1,11 milhões de euros.

Penamacor vê crescer em 9 mil euros o investimento do Estado. Para 2007, o concelho foi contemplado com 29,1 mil de euros para investir em redes culturais e reabilitar os centros históricos da vila, da Aldeia João Pires, Meimoa e Bemposta, enquanto que para Belmonte serão transferidos 29,9 mil euros para requalificação e desenvolvimento urbano.

A maior fatia de investimento vai para o concelho de Castelo Branco. Aqui, o Governo pensa investir 9,7 milhões de euros em diversas obras, sendo que as maiores transferências do OE irão para o Campus da Talagueira do Instituto Politécnico, o Centro de Formação Profissional, para a construção da Ponte da Moinheca sobre o Rio Ponsul, quartel da GNR e para a recuperação e valorização do património arquitectónico. Os concelhos do Pinhal Interior Sul são os que registam o maior crescimento. Oleiros (1,5 milhões de euros), Vila de Rei (1 milhão de euros), Sertã (185 mil euros) e Proença-a-Nova 109 mil euros. No fundo da tabela está Vila Velha de Ródão com apenas 2.500 euros (em 2006 teve 208 mil euros), enquanto que Idanha-a-Nova receberá 56 mil euros.

Liliana Correia

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