A Torre volta a receber, no sábado, o final de uma etapa de ciclismo, desta vez no âmbito do VIII Grande Prémio Internacional CTT Correios de Portugal. A prova começa hoje em Santo Tirso, mas a subida ao ponto mais alto de Portugal continental promete dificultar a vida dos corredores. Trata-se da tirada mais curta deste Grande Prémio (153,2 quilómetros), mas será, concerteza, a mais problemática, até porque o pelotão vai subir à Torre pelo lado de Seia.
Está confirmada a participação de 136 ciclistas, em representação de 17 equipas profissionais: oito estrangeiras (Cofidis, Barloworld, Karpin-Galicia, Fuerteventura-Canarias, Ceramica Flaminia, Relax-Gam, Grupo Nicolas Mateos, Orbea-Oreka) e nove portuguesas (Benfica, Barbot/Halcon, LA/MSS, Riberalves/Boavista, Madeinox/Bric/Loulé, Duja/Tavira, Vitória/ASC, Fercase/Rota dos Móveis e Liberty Seguros). A prova, organizada pela PAD – Produção de Actividades Desportivas, integra o calendário da União Ciclista Internacional (UCI) e termina no domingo, em Águeda, depois de percorridas quatro etapas num total de mais de 703 quilómetros. A primeira (Santo Tirso-Póvoa de Varzim) é a mais longa, com 197,6 quilómetros. Já a segunda, disputada amanhã, terá menos um quilómetro de extensão e ligará a Póvoa de Varzim a Oliveira do Bairro, enquanto a subida à Torre acontece no sábado. Com partida de Aveiro, esta é a única tirada do Grande Prémio com grau de dificuldade alta. No domingo cumpre-se a ligação entre Viseu e Águeda. O Grande Prémio Internacional CTT Correios de Portugal é considerado a segunda prova ciclista mais credenciada no nosso país a seguir à Volta a Portugal.