A construção das infraestruturas da área de localização empresarial e de serviços, com mais de 30 hectares, da Plataforma Logística de Iniciativa Empresarial (PLIE) da Guarda foi adjudicada ao consórcio Abrantina/António Rodrigues Leão Construções/António Saraiva & Filhos, por cerca de 3,2 milhões de euros.
Trata-se da zona 2 do futuro complexo industrial da cidade que está a nascer na Quinta dos Coviais, perto da auto-estrada da Beira Interior (A23) e das linhas ferroviárias da Beira Baixa e Beira Alta. «É um espaço destinado exclusivamente a projectos industrias e de prestação de serviços, que poderão ser ou não completares às empresas de logística, a principal vocação da plataforma», esclareceu Joaquim Valente. O presidente do município, e também do Conselho de Administração da sociedade PLIE, acrescentou que o interesse das empresas em instalar-se na Guarda «não esmoreceu» com os contratempos sofridos pelo empreendimento. «Tem havido contactos permanentes com empresários», disse. A iniciativa da PLIE foi lançada em 2000 com o objectivo de estar a funcionar em 2006. No entanto, o projecto encalhou várias vezes na burocracia da administração pública. Primeiro, por causa dos financiamentos, depois pela desafectação do terreno, classificado como Reserva Ecológica (REN), e agora com a aprovação do Plano de Pormenor da área, um documento pronto há um ano e sem o qual a sociedade não pode vender os lotes.
Neste momento, o documento estará já para verificação final na Direcção-Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano, passando depois para a secretaria de Estado: «Tem havido bastantes percalços, mas esperamos que o Plano seja aprovado brevemente em Conselho de Ministros, para que os terrenos passem para a tutela da sociedade e esta os possa negociar com os interessados. É impensável que o processo demore mais do que três meses», afirmou Joaquim Valente, à saída da última reunião do executivo.
