Os representantes dos docentes e investigadores, estudantes e funcionários que vão integrar o Conselho Geral do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) vão ser eleitos na segunda-feira. O presidente deste novo organismo, motivado pelo novo Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior (RJIES), sairá depois de uma lista de 10 personalidades externas de reconhecido mérito, não pertencentes à instituição.
O Conselho Geral é composto por 17 representantes dos professores e investigadores, cinco dos estudantes e um do pessoal não docente e não investigador. Em relação aos professores e investigadores, o sistema de representação proporcional estabelece que na Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) sejam eleitos 10 membros, na de Educação, Comunicação e Desporto (ESECD) quatro, na de Saúde (ESS) dois e, por último, na de Turismo e Hotelaria (ESTH) um. Em três destas escolas há apenas uma lista, sendo excepção a Educação, Comunicação e Desporto, onde concorrem duas listas lideradas por Joaquim Brigas e Manuel Prata, com os representantes a serem eleitos de acordo com a aplicação do método de Hondt. Já na ESTG, ESS e ESTH, os cabeças de lista são, respectivamente, Pires Valente, Ezequiel Carrondo e Anabela Sardo. A tomada de posse dos eleitos está agendada para 4 de Dezembro, sendo analisados nessa reunião «os critérios para a cooptação dos 10 membros externos», que terão de ser escolhidos até 19 de Dezembro, indica Jorge Mendes, que vai continuar como presidente do IPG até Outubro de 2010.
Esses 10 membros cooptados tomarão posse nos primeiros dias de Janeiro, sendo depois eleito o presidente do Conselho Geral. Posteriormente, Jorge Mendes vai propor os nomes dos novos directores das quatro escolas. O mandato dos membros eleitos ou designados para o Conselho Geral é de quatro anos, excepto no caso dos estudantes (dois anos), não podendo ser destituídos, salvo pelo próprio órgão, por maioria absoluta, em caso de falta grave. De acordo com os novos estatutos do IPG, publicados em “Diário da República”, os elementos do Conselho Geral «não representam grupos nem interesses sectoriais e são independentes no exercício das suas funções». Quando o actual mandato de Jorge Mendes terminar, em Outubro de 2010, caberá a este órgão eleger o novo presidente do IPG.
Ricardo Cordeiro