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Confraria dos Enófilos com novos elementos

Terceira entronização acontece sábado, no Fundão

A Confraria dos Enófilos da Beira Interior promove sábado, no Fundão, a terceira entronização de novos confrades. A recepção dos Confrades está agendada para as 11 horas na Moagem – Cidade do Engenho e das Artes, seguindo-se a sessão de entronização meia-hora mais tarde. Às 13h30 realiza-se um almoço na aldeia histórica de Castelo Novo.

Serão entronizados confrades personalidades como Pinto Monteiro (Procurador-Geral da República), Gomes Canotilho (constitucionalista) José Hermano Saraiva (historiador) ou os autarcas Joaquim Morão, António Edmundo, Manuel Frexes, Joaquim Valente e António Ruas, presidentes das Câmaras de Castelo Branco, Figueira de Castelo Rodrigo, Fundão, Guarda e Pinhel. Da lista fazem ainda parte Fernando Paulouro Neves, Luís Baptista Martins e Óscar Mascarenhas. Em suma, um «grupo de notáveis com raízes na Beira Interior, que gostam e sabem apreciar um bom vinho», destaca José Almeida Garrett, mordomo-regedor, o equivalente a presidente da direcção. A Confraria pretende promover e dar maior notoriedade aos vinhos da região, bem como dar dimensão ao enoturismo e promover o prestígio de outros produtos endógenos da região. Este grupo de enófilos, da zona de influência da Comissão Vitivinícola da Beira Interior, pretende «reanimar as actividades na perspectiva de colocar novamente esta região no quadro vitivinícola nacional», salienta o responsável. «Estamos a tentar implementar uma organização em termos da Beira Interior, de maneira a que a Confraria possa ser um “motor” organizacional para haver uma rota de vinhos desta região que também tenha em conta a gastronomia, a cultura e o património histórico», adianta. Pretende-se também «motivar novamente as pessoas de que vale a pena apostar na região para a produção de vinhos de qualidade», em que a Beira Interior é «fértil», garante este produtor. Outra das pretensões da Confraria é «dar notoriedade e catapultar» para o conhecimento público a qualidade dos vinhos de uma região que tem uvas com «qualidades fantásticas, que lhe dão características muito específicas» que é necessário «trabalhar e desenvolver». «Esta é uma região muito vasta com uma heterogeneidade muito grande em termos climáticos e de solos», acrescenta. O sector vitivinícola na Beira Interior assume uma importância «muito grande» na região, uma vez que conta com mais de 7 mil viticultores, responsáveis pela produção de 50 milhões de quilos de uvas e 35 milhões de litros de vinho por ano.

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