A dona Cláudia, do PP, em vez de se mandar a quem está no poder, e pronunciar-se sobre a incompetência do executivo PS; ou a falta de obra de Valente; ou que o engenheiro foi eleito por ser amigo de Sócrates e que ninguém ganhou nada com essa amizade (eles e o partido, talvez); ou que levou a Câmara da Guarda para uma sociedade esquisita para fazer o Guarda Mall e em 4 anos nada foi feito (a maior aldrabice na Guarda depois de Curto)… Nada! Atirou-se de cabeça a Crespo de Carvalho ao ponto de dizer que tem um projecto «utópico» para a Guarda (dizem-me que o candidato do PSD tem jeito para as mulheres… mas esta, ressabiada, não perdoa a traição de ver o seu PP abandonado quando namoriscavam a coligação, ele não terá sido muito cavalheiro, depois de descobrir que as raparigas eram muito lerdas, despachou-as). A Cláudia Teixeira não sabe o que é uma utopia, mas se me demonstrar que Crespo tem mesmo um projecto «utópico» eu voto nele! O que falta na Guarda é, precisamente, utopia e sonho. Eu tenho é dúvidas que o conservador Crespo de Carvalho tenha ideias e utopias para salvar a Guarda. De resto nenhuma das candidaturas sugere utopia. E muito menos a do PS, cuja estratégia é a do “bitaite Rota” – essa luminária, que sabe tudo, de tudo, e que este PS passou a ouvir e a anotar os “bitaites que vai mandando” («escrever, tá quieto, que isso dá trabalho!»). Bem andou Maria do Carmo, que não lhe suportava o cheiro podre do cachimbo e o despachou para Pinhel. Foi por essa altura que Maria do Carmo, a quem não devemos perdoar os oportunismos e “habilidades”, se lançou na utopia do TMG e da Biblioteca. Ainda bem. Sem utopia é que nada muda… e eu, que não sou utópico, não passarei nunca de um reles nadador-salvador.
Por: O Nadador Salvador
Nota: Neste período de Verão, publicamos esta rubrica de opinião política “quente”