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Circuito de Manutenção convida a Guarda a mexer-se

Equipamento existe desde Julho no Parque Municipal da cidade

Desde o passado mês de Julho, os amantes do desporto têm à sua disposição, no Parque Municipal da Guarda, um novo circuito de manutenção. O equipamento, constituído por nove pontos de utilização que permitem a prática dos mais diversos tipos de exercícios, custou à autarquia «perto de 10 mil euros», segundo Luís Venâncio, do pelouro do Desporto.

Um investimento que permitiu «reactivar um antigo circuito que ali havia existido» e, em simultâneo, tornar o parque «num local de eleição para a prática do desporto», uma vez que, desde sempre, muitos guardenses se deslocavam até àquele espaço para se exercitarem. Luís Venâncio garante ainda que nos últimos dois meses a afluência ao local tem «aumentado», sobretudo devido à instalação da nova estrutura que, de resto, permite «melhorar a saúde das gentes da Guarda». Porém, as opiniões de quem por ali tem passado parecem divergir quanto às condições oferecidas pelo novo circuito. Já não é de agora que Paulo Gonçalves, o atleta do CDC do Pinheiro, frequenta o parque, onde realiza grande parte dos seus treinos. No entanto, apressa-se a dizer a “O Interior” que ainda não usufruiu do novo equipamento. Isto, porque o circuito está «mal concebido». A «falta de sinalização e indicações», o mau estado do piso, «que se transforma em lama, devido à rega dos espaços verdes», e as «dimensões reduzidas do parque» constituem, para Paulo Gonçalves, os principais problemas, já para não falar nas questões técnicas, que foram «simplesmente» descuradas.

«Um circuito desta natureza deveria ter pelo menos dois quilómetros», afiança, acrescentando ainda que na cidade não existe «a menor sensibilidade para as questões desportivas». O atleta garante que muitos guardenses preferem exercitar-se na zona do hospital por estas razões e também pela falta de iluminação nocturna no parque, que além do mais «fecha as portas muito cedo». No entanto, Paulo Gonçalves admite que, apesar de tudo, é melhor ter «um circuito mal concebido do que não ter nenhum»

Mesmo assim, há quem discorde e faça uso do Circuito. Francisco Monteiro tem-se deslocado ao parque desde que o equipamento está disponível e avança com ideia de que é «agradável» poder exercitar-se num ambiente «saudável, onde foi criado um complemento ao circuito de corrida que já existia». Embora se sinta «agradado», receia que com o passar do tempo «alguém destrua os equipamentos» ali colocados. Ismael Rodrigues é outro dos amantes do desporto que frequenta o parque com regularidade, com o intuito de «manter a forma física», e apressa-se em dizer que, desde Julho, «só não se exercita quem não quer». Alertando para os «benefícios» do desporto, este utilizador acredita ser importante «que as pessoas aproveitem este equipamento», que de resto «permite aumentar a qualidade de vida na Guarda», garante.

Rosa Ramos

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