As salas de cinema Vivacine vão fechar definitivamente na Guarda no final de maio, quando cessarem os contratos dos oito trabalhadores.
A empresa que explorava a exibição cinematográfica nos antigos centros comerciais Vivaci confirmou no início deste mês que vai dispensar e indemnizar os seus 29 funcionários na Guarda, Caldas da Rainha e Maia através de um processo de despedimento coletivo. A Widerproperty, que gere desde novembro o “La Vie”, insígnia que sucedeu ao Vivaci, continua à procura de um novo operador e espera retomar as exibições de cinema o quanto antes. Em março, quando O INTERIOR noticiou os problemas da Vivacine, fonte oficial adiantou que a empresa estava «a trabalhar numa alternativa de qualidade, caso se coloque, para assegurar aos guardenses o acesso a sessões de cinema beneficiando das infraestruturas únicas e de grande qualidade existentes no centro comercial». Se estas negociações chegarem a bom porto, tudo indica que os trabalhadores dispensados pela Vivacine deverão ser reintegrados.
Não é a primeira vez que a cidade fica sem cinema, já aconteceu durante vários anos após o fecho do Cineteatro, em meados da década de 80, e posteriormente com o encerramento do Cine-Estúdio Oppidana em 2006, que voltou a funcionar no ano seguinte. Em 2008 abriu o então centro comercial Vivaci com quatro salas de cinema geridas pela Vivacine, do grupo FDO, entretanto insolvente. Atualmente, o “shopping” guardense é propriedade da ECS Capital, uma sociedade gestora de fundos de capital de risco, e gerido pela Widerproperty.