Um abaixo-assinado que está a circular na Guarda, a favor da manutenção da maternidade, já foi subscrito por mais de 5.000 pessoas, adiantou o Movimento de Utentes. As assinaturas estão a ser recolhidas em cafés, estabelecimentos comerciais e na via pública, com o objectivo de sensibilizar o Governo para a manutenção daquele serviço no Hospital Sousa Martins. «A maternidade não pode encerrar», refere o texto, onde é manifestada uma «firme oposição a esta perspectiva de acabar com um serviço de qualidade prestado às mulheres e às crianças do distrito da Guarda». Sofia Monteiro, do Movimento de Utentes que defende a maternidade da Guarda, disse que esta acção deve-se ao facto de «ser decisivo continuar a haver um serviço de proximidade na área de cuidados de saúde materna e o acompanhamento eficaz das mulheres num ciclo vital da sua vida e não menos importante também para os bebés». Segundo a dirigente, a população do distrito da Guarda tem direito a aceder ao Serviço Nacional de Saúde «prestador de cuidados de saúde de excelência, que só um serviço de proximidade poderá contemplar». O abaixo-assinado será posteriormente enviado ao Presidente da República, presidente da Assembleia da República, primeiro-ministro, ministro da Saúde e aos grupos parlamentares.
