Chegaram ao fim as negociações entre a Câmara de Almeida e a Caixa Geral de Depósitos (CGD). O protocolo está pronto para ser assinado, depois de ter sido analisado e aprovado, ainda que sem unanimidade, em reunião de Câmara e na Assembleia Municipal.
Depois de «negociações prolongadas», António Baptista Ribeiro considera que «foi conseguido um entendimento entre as duas partes que garante um serviço diário aos munícipes e instituições». Quando partiu para as negociações, o edil sabia que «o código de identificação da agência em Almeida tinha sido extinto» e quanto a isso nada mudou. No entanto, o edil garante que «o protocolo tem exigências da nossa parte, que têm de ser cumpridas. Iremos ter de novo outros serviços, ao contrário do que existe actualmente, apenas uma caixa automática e um funcionário para ajudar quem tem mais dificuldade». Assim, em Almeida vai ser possível fazer de novo depósitos, ou tratar de questões contratuais, por exemplo. De fora continuam os serviços de tesouraria.
A ideia de um balcão móvel foi desde sempre rejeitada pela autarquia, por considerar «que não é uma solução viável e que limitaria os serviços disponíveis», pelo que a CGD deverá continuar a funcionar no edifício onde se localizava a agência. Embora considere que «a solução encontrada não seja a ideal, pois queríamos que se tivesse mantido a agência», António Baptista Ribeiro também salienta que «com este acordo já teremos uma situação bem diferente da atual e é isso que me leva a assinar o protocolo». Quanto ao número de funcionários, o autarca diz não saber, «mas essa também não é uma questão que me preocupa. O mais importante foi assegurado».