Duzentos e um anos depois, Almeida revive, entre amanhã e domingo, o cerco de que foi alvo pelas tropas de Napoleão durante as terceiras Invasões Francesas. Trata-se de uma recriação histórica que já tem pergaminhos e envolve mais de meio milhar de figurantes, numa organização da autarquia.
Tudo começa amanhã à noite com a instalação do acampamento histórico e as rondas de sentinelas no perímetro das muralhas. No sábado acontecem as cerimónias evocativas, com um desfile até à Praça Alta para homenagem aos mortos no cerco e ao general inglês John Beresford. O acampamento abre ao público depois de almoço e, à noite, será recriado o assalto à fortaleza por parte do exército anglo-luso. O que acontece pela primeira vez desde que esta reconstituição se realiza, uma vez que os defensores da praça serão os franceses comandados pelo general Brennier. No domingo, a história repete-se com a reconstituição da retirada e perseguição das tropas invasoras e um combate na aldeia de Malpartida. O programa integra ainda um seminário internacional dedicado ao tema “As novas fronteiras da modernidade e a fortificação abaluartada”, que conta com a participação de vários historiadores e especialistas, além do presidente do ICOMOS (Conselho Internacional dos Monumentos e Sítios) Gustavo Araoz.
