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Cerca de 43 mil jovens entraram no ensino superior

Quase 43 mil jovens já têm um lugar garantido numa universidade ou politécnico público. Os resultados das colocações da 1ª fase do concurso nacional de acesso foram divulgados às 23h59 de ontem e revelam um aumento de 2 por cento face a 2015. Duas engenharias no Técnico exigiram as médias de entrada mais altas. Somando todas as vias de acesso, o número de entradas no superior pode ultrapassar os 78 mil

De acordo com o Expresso, a subida não foi tão acentuada como aconteceu em 2015, mas o próximo ano letivo deverá contar com mais jovens no ensino superior público: 42.958 já têm um lugar garantido mais 890 do que em igual etapa do ano passado. Os resultados destas colocações podem ser consultados no “site” da Direção-Geral do Ensino Superior ou através da aplicação ES Acesso para smartphones.

Dos 49.500 candidatos, 87 por cento já conseguiram colocação, ainda que só metade tenha conseguido ficar na sua 1ª opção. E há ainda pelo menos oito mil vagas disponíveis para a 2ª e 3ª fases do concurso.

Tal como nos anos anteriores, entre as 1.060 licenciaturas e mestrados integrados há formações que já estão totalmente preenchidas e outras que estão em branco. São 45, ao todo, que não receberam qualquer candidatura, mas ainda podem vir a receber estudantes nas restantes fases ou por via dos outros regimes de acesso, o que acaba por acontecer em muitos casos. Alargando a análise aos cursos com menos de 10 colocações, o número sobre para 191.

A fraca procura pelas formações em Engenharia Civil repete-se. Das 20 que existem no ensino público, oito não tiveram qualquer candidato, duas tiveram apenas uma colocação e outras tantas ficaram-se pelos dois alunos, manifestamente insuficientes para formar uma turma.

Já Medicina é uma das áreas mais disputadas e dos sete cursos que existem todos ficaram cheios. Ninguém com menos de 177,5 valores conseguiu entrar. Ainda assim, não são os cursos a pedir as médias de acesso mais elevadas. Engenharia Aeroespacial e Engenharia Física Tecnológica, ambas no Instituto Superior Técnico, bateram este ano o recorde de exigência.

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