Pessoas deficientes, desfavorecidas em termos sociais de toda a ordem ou afectadas por flagelos, como a droga são o “público-alvo” do Centro de Integração Sócio-Profissional da Guarda que se encontra a ser construído no Centro Histórico da cidade. A obra da Associação de Desenvolvimento Integrado da Raia Centro Norte (Pró-Raia) representa um investimento total de 765 mil euros e os trabalhos de construção deverão ficar concluídos em finais de Novembro, daí que a estrutura deva entrar em funcionamento no decorrer de Dezembro.
O Centro de Integração Sócio-Profissional da Guarda, que está a nascer na Rua General Povoas, mesmo em frente à discoteca “F7”, é um projecto «da máxima importância», sublinha Esmeraldo Carvalhinho, presidente da Pró-Raia. «Desde logo pela finalidade que tem», uma vez que «que vai ao encontro das necessidades dos mais desenquadrados em termos sociais», com o objectivo de «formar essas pessoas para as inserir no mercado de trabalho», reforça. Neste sentido, o novo edifício, que se encontra a ser recuperado desde Junho, destina-se essencialmente a «deficientes, desfavorecidos em termos sociais de toda a ordem ou pessoas que foram afectadas por flagelos, como por exemplo a droga» que entretanto se conseguiram recuperar e que «podem adquirir conhecimentos úteis para se inserirem no mercado de trabalho», realça Carvalhinho. Desta forma, o objectivo é «formar pessoas, que normalmente sentem mais dificuldade em se inserirem no mercado de trabalho», diz. Os cursos que irão ser leccionados ainda não estão definidos, mas vai existir a preocupação de «abranger diversas áreas», tendo em conta satisfazer as «necessidades de formação nesta região», sempre a pensar nas «saídas para o mercado de trabalho», indica. O edifício de dois pisos vai possuir um espaço administrativo, três salas de formação e ainda um mini-auditório.
O custo total da obra é de 408.872 euros, mas com o equipamento e a aquisição do imóvel, o Centro de Integração Sócio-Profissional da Guarda ascende a um investimento de 765 mil euros. O projecto foi alvo de uma candidatura ao Programa Operacional de Emprego, Formação e Desenvolvimento Social (POEFDS) que comparticipa a obra em 90 por cento, enquanto que os restantes 10 por cento ficam a cargo da Câmara Municipal da Guarda, através de um protocolo celebrado com a Pró-Raia. A nova estrutura deve abrir as portas no último mês deste ano, já que «é imperativo que as obras estejam concluídas no final de Novembro porque o projecto da candidatura aponta exactamente para isso», pelo que deverá «entrar em funcionamento ainda este ano», adianta Carvalhinho. Para além da «vertente importantíssima» que é a componente social do novo centro, o presidente da Pró-Raia sublinha ainda que a Associação «está a contribuir, de forma significativa, para a recuperação do Centro Histórico da Guarda», frisa. «Trata-se de um espaço bastante grande e que vai dignificar aquela zona da cidade», completa.
