O Sporting Clube Celoricense sagrou-se campeão absoluto da IIª Divisão Distrital da Associação de Futebol da Guarda ao vencer, no sábado à noite, a União Desportiva “Os Pinhelenses” por 4-2. A partida entre os vencedores das duas séries do segundo escalão foi disputada no Municipal da Guarda perante uma moldura humana significativa, que não deu por mal empregue a vinda à capital do distrito.
Logo aos 8’, jogada rápida do ataque do Celoricense com o árbitro Hugo Geraldes a assinalar grande penalidade a castigar uma falta cometida por um defesa pinhelense fora da área. O engano não é nosso, mas do árbitro, que transformou esta falta num penálti. Chamado a converter, Rui Ascensão não conseguiu desfeitear o guardião Bruno. Continuou-se a jogar a bom ritmo, com a equipa de Celorico da Beira a criar mais perigo junto da baliza contrária. Esse pendor ofensivo depressa foi traduzido em golo, com Ângelo a fazer o primeiro da partida aos 14’. Apesar de algumas oportunidades, o segundo tento do Celoricense surgiu já depois da meia hora, por Bolsa. Os Pinhelenses sentiam muitas dificuldades para dar a volta ao marcador, mas chegou ao empate em menos de cinco minutos, graças a Ganau e Pico, este recém-entrado na partida.
E quando se pensava que a igualdade ia chegar ao intervalo, Ângelo aproveitou mais uma “fífia” da defesa pinhelense para bisar. Na etapa complementar o ritmo da partida foi diminuindo, já que a primeira metade consumiu muitas energias em ambas as equipas. Apesar de tudo, o Celoricense ampliou a vantagem com um golo de belo efeito marcado por Rui Ascensão. Após este quarto tento, os pupilos de Carlos Ascensão procuraram segurar mais a bola, uma vez que o resultado ia dando tranquilidade. Contudo, até ao final da partida ainda houve algumas boas jogadas de parte a parte, mas sem golos. Os Pinhelenses bem procuraram dar a volta ao resultado, mas fizeram-no quase sempre com o coração e não com a cabeça. O que deu ao adversário maiores possibilidades de segurar o resultado, apesar do travessão da baliza do Celoricense ter sido “beijado” pelo esférico mais do que uma vez.
Rui Geraldes/Rádio Elmo