O CDS-PP quer aumentar a sua votação e tentar obter um mandato na Assembleia da República. Dois objectivos que a lista centrista, liderada por João Caramelo, delegado distrital do partido, espera poder concretizar a 20 de Fevereiro.
«O CDS perdeu eleitores numa primeira fase, há mais de 20 anos, e desde então o eleitorado tem sido fixo, daí a ambição de querermos agora uma votação superior e a eleição de um deputado, como já aconteceu em tempos», adianta o cabeça de lista.
João Caramelo faz-se acompanhar por Eduardo Magro dos Reis (Pinhel), João Amaral (Seia), António Carlos Pina (Juventude Popular), João Paulo Antunes (presidente concelhia de Celorico da Beira), Carla Flor (Figueira de Castelo Rodrigo) e Olímpio Damasceno (ex-delegado distrital do PP). Os centristas consideram que é «urgente» pôr a Guarda no mapa, reivindicando «o necessário ao desenvolvimento económico sustentado». Nesse sentido, o CDS-PP defende a definição de um «objectivo estratégico» no distrito. «Não há coerência quando andamos a discutir medidas avulsas, como sejam o novo hospital ou um hospital novo, portagens ou não, paragem ou não do TGV. Há que encontrar primeiro o nosso Norte magnético, sob pena de navegarmos à vista», avisa o candidato, anunciando que o ambiente/floresta e o turismo são as áreas estratégicas da Guarda. De resto, o cidadão João Caramelo confessa que não se tem «sentido representado» no Parlamento ao longo dos últimos anos pelos deputados eleitos pelo distrito.
