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Casa das Castas o novo aroma do enoturismo regional

Turismo de aldeia abriu na Vermiosa, no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo

Não é vale de Esgueva, mas podia ser; é uma casa, ali onde o “Vale de Esgueva” se fez vinho, como poucos, com identidade e corpo.

Uma casa de castas, onde a Ana Bolota e o Luís Santos reuniram o bom gosto e o saber-receber à sobriedade, ao glamour afrancesado e ao vinho. Muito vinho. Porque na Vermiosa, concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, o “terroir” é de sabores complexos e néctares frutados. De brancos suaves e frescos. Sempre bons. E de tintos mais encorpados que acompanham tão bem a rica gastronomia da região.

É o novo projeto de enoturismo que inaugurou na passada semana, na Vermiosa, para receber, bem, quem chega de outras paragens e quer encontrar harmonia e tranquilidade, mas também o cheiro da terra e a possibilidade de penetrar e vivenciar o labor do vitivinicultor.

Com oito quartos duplos, cujos nomes foram inspirados nas diferentes castas tradicionais, ali pode dormir no Touriga, no Arinto, no Tinto Cão, no Moscatel, no Mourisco, no Síria, no Sousão ou no Malvasia e sonhar com as uvas ou os néctares que nascem a partir das videiras com cada uma destas castas. Mas a “Casa das Castas” não tem só inspiração vínica, tem a natureza e o horizonte, que vai para lá do Parque Douro Internacional, de indescritível beleza natural e paisagística, e que começa a poucos metros da propriedade e se vê de forma esplendorosa a partir das janelas da sala de estar Alice (em homenagem à avó da Ana que ali viveu toda a sua vida). O lazer pode ser feito também nas salas Magnum ou na Baco… Ao lado entre a piscina e o estacionamento, a adega, onde o visitante pode conhecer os vinhos, pisar as uvas, provar o “Casa das Castas” ou o irmão mais velho “Vale de Esgueva”, tinto ou branco, mas sempre com excelente aroma e prazer.

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