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Carta de Pêro Vaz de Caminha regressou à Torre do Tombo

Belmonte

Após seis meses na sala de exposições Pedro Álvares Cabral do castelo de Belmonte, a Carta escrita por Pêro Vaz de Caminha, escrivão da armada do descobridor do Brasil, voltou na quinta-feira para a Torre do Tombo.

De valor inestimável, o documento está inscrito pela UNESCO no Registo da Memória do Mundo e só em duas ocasiões foi exposto ao público fora da Torre do Tombo. A primeira aconteceu no Brasil, no âmbito das comemorações do Descobrimento daquele país em 2000, e a segunda em Belmonte, onde esteve patente de 26 de abril a 26 de outubro. De acordo com a autarquia, a exposição teve cerca de 10 mil visitantes. O regresso da Carta a Lisboa deve-se à necessidade de, semestralmente, ser sujeita a um tratamento de conservação. Entretanto, o município anunciou outro documento histórico vai ser exposto no castelo nos próximos seis meses. Trata-se do texto original da crónica da conquista de Ceuta pelo rei D. João I, escrita por Gomes Eanes de Zurara entre 1449-50. O presidente do município António Dias Rocha adiantou que a iniciativa resulta de uma parceria com o Museu dos Descobrimentos do Porto e já mereceu o aval da Torre do Tombo. «Esperamos que as pessoas também apreciem esta obra e acreditamos que esta exposição vai estar montada ainda na primeira quinzena deste mês», acrescentou o autarca.

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