O CDS surgiu em 1975 como afirmação corajosa de uma opção política, assente no reconhecimento do valor da pessoa humana, na liberdade e num modelo de sociedade orientada para a economia social do mercado.
Os tempos difíceis que tivemos que enfrentar, habituaram-nos a encontrar coragem na força das nossas convicções, mantendo-nos fieis aos princípios em que acreditávamos e acreditamos.
A nossa coerência granjeou-nos assim o respeito dos portugueses e dos nossos adversários.
É na firme defesa deste património e deste modelo de partido, que não podemos consentir na transformação do actual CDS num outro que tem como linhas de força as seguintes:
– populismo primário e sem conteúdos claros;
– desrespeito e desvalorização pelos órgãos do Partido;
– manipulação dos eleitores;
– visão centralista do país, esquecendo as regiões, em particular o interior;
– ignorância dos militantes e estruturas locais do partido;
– esquecimento deliberado dos princípios e das referencias ideológicas;
– defesa pouco clara de interesses de grupos;
– máquina para sentar pessoas no poder;
– culto da idolatria pelo líder como grande “imã”;
Não é este o modelo de CDS por que somos conhecidos pelos portugueses.
Não é este o CDS que se revê no seu passado.
Não é este o CDS que conseguirá ser uma alternativa de governo.
Pretendemos sim um CDS que:
• Afirme a sua ideologia como um elemento diferenciador do CDS face aos outros partidos.
• Difunda os seus princípios e aposte numa militância convicta em todo o território nacional.
• Que se organize localmente e que faça do Partido um instrumento para a resolução dos problemas das pessoas, das regiões e de Portugal.
• Que se posicione com firmeza junto dos poderes locais, regionais e nacionais.
· Que saiba ouvir os cidadãos.
• Que se organize de baixo para cima de forma democrática, rejeitando tutelas messiânicas e oportunistas.
• Que cultive os valores éticos da nossa sociedade e do nosso povo, rejeitando claramente tanto o silencio, como a apologia de vanguardismos como o aborto a eutanásia e outros comportamentos desviantes.
• Que saiba construir novas propostas para a governação do país credibilizando-se como alternativa governativa.
É este o modelo que foi aprovado em congresso e que o Dr. Ribeiro e Castro se empenha em prosseguir.
È esta seguramente a orientação correcta para nos afirmarmos como oposição.
É esta a estratégia para fazermos crescer o CDS e prepará-lo para as próximas eleições.
Por todo este conjunto de razões um grupo de militantes do CDS do Distrito da Guarda dá o seu claro apoio ao Dr. Ribeiro e Castro.
Guarda, 12 de Abril de 2007
Álvaro Manuel Martins Brandão Estêvão
José Manuel Vilhena Pereira da Silva
Luís Manuel Simões Vasco
Joaquim Pissarra Canotilho
João Paulo Monteiro Antunes