Um carro foi incendiado, na noite do último domingo, junto à Rua de São Pedro, na Guarda-Gare. De acordo com informações da segunda comandante da PSP local, o veículo pertence a uma empresa de “Rent-a-Car” e os contornos do incidente ainda estão por apurar.
Elisa Borges adiantou a O INTERIOR que a PSP da Guarda atuou depois de um telefonema anónimo para a esquadra ter dado conta de um carro a arder na zona da Estação. A viatura (um Toyota Yaris) estaria estacionada há já vários dias entre dois prédios. Passava pouco da meia-noite quando Sara Gomes, uma moradora, se sobressaltou com aquilo que na altura lhe pareceu uma explosão. «Ouvi primeiro um grande estrondo e, num espaço de cinco minutos, outro. Depois comecei a ouvir muitas pessoas falar lá fora, cada vez mais barulho e um carro dos bombeiros já a trabalhar», recorda. O sossego de uma noite de domingo foi, assim, rapidamente interrompido e a moradora pouco descansou. Apesar de não ter visto o carro em chamas, diz que o cheiro a queimado «era horrível» e não tardou a entranhar-se na sua casa. «Cá dentro o cheiro já era insuportável e mais tarde vieram dizer-me que um carro estava a arder aqui mesmo junto ao prédio», conta.
A viatura já estaria há alguns dias estacionada naquele local, mas do “dono” pouco se sabe. «Ninguém na vizinhança conhecia aquele carro, uma pessoa já me tinha dito que devia estar aqui há uns oito dias, a traseira estava vandalizada, pintada com grafittis, e houve quem dissesse que já lhe tinham rebentado os pneus», adianta ainda. De acordo com informações da PSP, «não foi possível contactar a pessoa que estava com o veículo porque está em nome de empresa de renting [aluguer de automóveis]». A segunda comandante Elisa Borges explica que, no local, estiveram agentes da PSP e bombeiros. A PJ também foi chamada para «examinar a viatura e proceder agora a uma investigação». O automóvel ficou com a dianteira totalmente destruída e a parede do prédio também ficou danificada. Embora o carro já não se encontre no local, a inspeção da PJ ainda estará a decorrer.
Catarina Pinto
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