A cantina da Escola Secundária Afonso de Albuquerque deve estar pronta a entrar ao serviço no início do terceiro período. É isso que se pode concluir do andamento das obras naquele local e das palavras dos responsáveis da escola. Em visita a este espaço o EXPRESSÃO verificou que ele cresceu em área nomeadamente para refeitório, havendo uma nova disposição do self-service e das áreas técnicas. Estas estão agora subdivididas em áreas separadas de confeção, preparação de carnes, preparação de peixe, lavagem de louça, armazenamento e refrigeração, com uma melhoria significativa de condições de trabalho. As funcionárias da cozinha estarão pela altura da saída deste jornal a ter uma formação para adaptação aos novos equipamentos e espaços.
Quanto aos espaços de Educação Física, estes só deverão entrar em funcionamento na sua totalidade para o próximo ano letivo. O Polidesportivo novo está neste momento ainda bastante atrasado devido à mudança no projeto inicial. O pavimento ainda está em estudo: o material sintético em linóleo grosso deverá ser a solução se se colocar um piso idêntico ao que está a ser colocado no atual ginásio existente, este já em fase de acabamento. Entretanto, no que respeita ao Polidesportivo, o Grupo de Educação Física levantou algumas reservas a este material por questões de segurança em situações de queda, prevendo antes um pavimento em madeira com caixa de ar para amortecimento de impacto. O assunto está neste momento em estudo na Parque Escolar. Entretanto conseguiu-se assegurar uma pequena bancada mas o aquecimento estará, pelo que parece, fora de causa. Quanto aos balneários e vestiários, eles resultaram das obras muito melhorados, tendo desaparecido a Sala de Ginástica do piso -2. No campo de jogos exterior foram também feitas obras de adaptação, tendo havido um aproveitamento maior do espaço e uma substituição do piso por uma borracha sintética porosa.
Quanto ao rés do chão da ala nascente (Rua Comandante Salvador do Nascimento), todas as salas estão prontas, tendo resultado salas muito agradáveis e com melhor iluminação exterior por aumento da área de janelas. Os professores e alunos ficaram agradados mas queixam-se agora de alguma inadequação do mobiliário colocado à área das salas. Tudo seria diferente se as turmas tivessem 24 alunos mas, com 28 alunos, se se prefere ter as mesas separadas individualmente, a passagem entre as mesas torna-se difícil e as condições para realizar testes também.
O projeto dos espaços exteriores continua a avançar tanto nas estruturas da entrada como nos espaços de lazer e espaços verdes. O projeto está a ser implementado com as espécies previstas em algumas zonas da iniciativa da escola (por ex. no espaço entre o edifício e a rua Comandante Salv. Nascimento) e em outras conforme o projeto da Parque Escolar. Entre as espécies previstas, que serão colocadas já adultas, aparecem bétulas, pinheiros mansos e bravos, carvalhos, etc. Os espaços exteriores terão também zonas de bebedouros. A arborização deve estar pronta até finais de abril. Entretanto as reações relativamente à massa enorme de betão nos espaços livres interiores não têm sido muito positivas. A maioria dos funcionários e professores contactados defenderia mais ajardinamento e arborização nomeadamente nos três pátios interiores e no largo do salão. Também a questão do aquecimento, com irregularidade nos fluxos de ar introduzido e excessivo barulho da maquinaria nas salas de aula, continua por resolver, estando para já em banho-maria devido à subida da temperatura.
