Uma indie pop fresquinha e dançante, assim é a música dos Camarones Orquestra Guitarrística, que atuam terça-feira na sede do Aquilo Teatro, na Guarda. A entrada é livre.
O seu estilo musical vai da surf music «envenenada», ao reggae eletrónico, passando pelo rock «com afinação baixa», pelo ska «dançante», pelo rocksteady «tranquilo» ou pelo rockabilly «pro baile». As definições são do quarteto brasileiro de música instrumental, que surgiu no final de 2007 na cidade de Natal (Rio Grande do Norte) e gravou este ano o seu quinto álbum, “Rytmus Alucynantis”, uma ode à alegria e à música dançante. «O álbum foi pensado para ser tocado ao vivo e o seu título inspira-se numa espécie de ataque de um mosquito que, em vez de deixar as pessoas doentes, faz com que elas dancem e se divirtam alucinadamente», adianta Anderson Foca, guitarrista e teclista do grupo. O álbum foi gravado em Natal e conta com as colaborações de nomes sonantes do indie brasileiro como João Lemos e Augusto Oliveira (Molho Negro), Ynaiã Benthroldo (Boogarins), Esdras Nogueira (Móveis Coloniais de Acaju), Léo Martinez (Velociraptors), Kaká Monteiro (Fuzzy) e Léo Chermont (Strobo).
Este concerto na Guarda, agendado para as 23h30, faz parte de uma digressão europeia dos Camarones, que, além de Portugal, já passou por Inglaterra (Liverpool Sound City) e Espanha (Primavera Sound de Barcelona). Em setembro, o grupo estará de volta aos palcos do velho continente na Alemanha, França e Suíça. O quarteto tem agendadas dez atuações no nosso país, de norte a sul. Segundo a produção, os temas de “Rytmus Alucynantis” remetem aos ritmos dançantes calcados no rock que saem de vários lugares do mundo, nomeadamente dos tradicionais ritmos paraenses do Norte do Brasil. Atualmente, a banda é formada por Ana Morena (baixo), Anderson Foca (teclado e guitarra), Yves Fernandes (bateria) e Fausto Alencar (guitarra).
