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Câmara prepara candidatura da praça-forte a património mundial pela UNESCO

Almeida

A Câmara está a trabalhar «afincadamente» para que em 2017 a praça-forte da vila possa ser classificada como património mundial pela UNESCO.

«Não se é candidato a património da UNESCO nem se é classificado por decreto. É um trabalho moroso, é um trabalho que leva o seu tempo e temos de envolver a comunidade científica e é esse trabalho que nós temos feito, e muita vontade, muitos eventos, muitas publicações, muita investigação», sublinha o presidente do município, segundo o qual a edilidade trabalha no processo de candidatura há cerca de oito anos. Agora, António Baptista Ribeiro espera que a mesma possa entrar na «lista indicativa» da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) antes de 2017, para que nesse ano «já possa haver uma decisão, que espera que seja positiva». Isto porque o nosso país integra o Comité do Património Mundial da UNESCO até 2017 e, até lá, só podem ser apresentadas candidaturas nacionais relacionadas com património imaterial.

A antiga praça-forte de Almeida, localizada perto da linha de fronteira com Espanha, é considerada uma joia da arquitetura militar abaluartada da Península Ibérica. De forma hexagonal e rodeada por um fosso, a fortaleza foi construída nos séculos XVII e XVIII. A autarquia tem vindo a organizar seminários internacionais anualmente para sustentar a futura candidatura: «Este ano vamos ter mais um. Juntamente com a recriação histórica do cerco de Almeida pelas tropas francesas em 1810 vamos ter um seminário internacional sobre as fortalezas e o sistema defensivo da fronteira. Aliás, a nossa candidatura baseia-se muito nas fortalezas abaluartadas da raia», disse Baptista Ribeiro.

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