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«Câmara não tem 1,2 milhões para funcionamento do TMG»

Nesta primeira Assembleia Municipal da Guarda após as autárquicas de setembro, o deputado da CDU Carlos Canhoto quis saber quais os motivos que ditaram o afastamento de Américo Rodrigues da direção do TMG e o que vai fazer o município para assegurar uma programação «profissional e de qualidade».

Álvaro Amaro respondeu que «não há, nem tem que haver, justificação. É uma questão de gestão interna», acrescentando que, com ele, não será preciso «pagar fortunas a programadores profissionais». Além disso, afirmou que a Câmara «não tem 1,2 milhões de euros para alocar ao TMG para 2014», dos quais, afirmou, «50 por cento são para pagar os funcionários». O presidente do município considerou mesmo não ser possível «suportar esta estrutura, pois a programação custa apenas 11 por cento dos custos globais do TMG. Tudo o resto são custos de funcionamento». Contudo, Carlos Canhoto não gostou do que ouviu e acusou Álvaro Amaro de usar o «argumento falacioso» do dinheiro. «1,2 milhões de euros para a gestão do TMG não é muito», declarou, pedindo ao presidente que esclareça o que vai acontecer naquele espaço cultural no próximo ano.

Na resposta, o edil assegurou que a nova programação vai ter «cultura erudita e mais popular».

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