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Código da Estrada com novas regras

Mais de 60 alterações ao Código da Estrada entraram ontem em vigor, abrangendo a redução da taxa de álcool para condutores profissionais e recém-encartados, novas regras para ciclistas e para quem circula nas rotundas.

Entre as novas regras estão também a obrigatoriedade do uso do cartão de contribuinte, caso o condutor não tenha o cartão do cidadão, e a proibição de auriculares duplos durante a condução. Nas rotundas a circulação também sofre alterações, passando a estar regulamentada e os automobilistas que ocupem a faixa da direita sem terem intenção de usar a saída imediatamente a seguir arriscam-se a uma coima entre 60 e 300 euros.

O novo Código da Estrada reduz a taxa de álcool permitida para 0,2 gramas por litro de sangue para os condutores em regime probatório (com menos de três anos de carta de condução) e de veículos de socorro ou de serviço urgente, de transportes coletivos de crianças, táxis, automóveis pesados de passageiros e de mercadorias perigosas.

As mexidas no Código da Estrada preveem também a criação das «zonas residenciais de coexistência», áreas partilhadas por peões e veículos, onde vigoram regras especiais de trânsito, tais como limites reduzidos de velocidade, nomeadamente a velocidade máxima de 20 quilómetros por hora. As cadeirinhas passam a partir de hoje de ser obrigatórias para crianças com 1,35 metros ou mais, quando até agora a altura era de 1,50 metros. Já a idade, 12 anos, mantém-se inalterada.

Em caso de acidente, além dos habituais testes ao álcool, será também obrigatório o despiste de consumo de drogas. Os ciclistas ganham novos direitos com as regras que entram hoje em vigor, passando a ser equiparados aos veículos motorizados. Os polícias são obrigados a informar o condutor que tem a possibilidade de pagar a coima em prestações, quando for superior a 200 euros. As prestações não deverão ter um valor inferior a 50 euros e não exceder os 12 meses.

Comentários dos nossos leitores
Luís lacomunica@gmail.com
Comentário:
Os ciclistas ganham novos direitos e também deviam ganhar novas obrigações, nomeadamente a de pagar imposto de circulação para utilizar as estradas, porque os carros (proprietários) pagam impostos para financiar as estradas, mas quem tem mais direitos são os peões e os ciclistas.
 
José Jesus josejesusavo@sapo.pt
Comentário:
Cada órgão de informação tem o seu critério e cada leitura me torna mais confuso até parece que a genuinidade não tem a mesma origem!
 
JB veryhappy@portugalmail.pt
Comentário:
Parece que o nosso (des)governo não tem mais nada com que se entreter!
 

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