Houve um tempo em que vender a uma autarquia significava ficar meses ou mesmo anos à espera do pagamento. Havia mesmo fornecedores que já davam como óbvio o enorme atraso e nas contas incluíam logo o valor de juros ou pelo menos subiam os valores a contar com a longa espera. Claro que também havia fornecedores que enquanto esperavam desesperavam e alguns até tinham de fechar portas, com a ajuda das câmaras devedoras. Com a Lei de Compromissos passou a haver regras e moralidade e os municípios passaram a pagar a tempo e horas, mas, mesmo assim, ainda há os que são useiros nos atrasos e os bons exemplos, como a Câmara Municipal de Aguiar da Beira, ou as de Foz Côa, do Sabugal ou a de Almeida.