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Câmara da Mêda garante que «nunca» quis apropriar-se de nenhum terreno

Autarquia refuta acusações da Junta de Longroiva a propósito da hasta pública para a construção do Hotel Termal na localidade

A Câmara da Mêda rebate as críticas e acusações feitas pela Junta de Freguesia de Longroiva relativamente ao processo da venda em hasta pública do edifício das antigas termas e de terrenos anexos para a construção de um Hotel Termal naquela localidade. A Junta alega que a autarquia está a vender património que não é seu e está disposta a fazer valer os seus direitos.

Numa nota de imprensa, o presidente da Câmara medense garante que «nunca foi postura deste município apropriar-se de nenhum terreno que não fosse pertença deste, disponibilizando-se inclusive a adquirir terrenos, que já tinham sido cedidos a título gratuito». Armando Carneiro acusa os elementos do órgão executivo da Junta de terem omitido, «de forma inquinada e deliberada à população» que a edilidade estava disposta a pagar «cem mil euros à Junta pela aquisição do terreno do antigo campo de futebol que já tinha sido cedido a título gratuito, no tempo do anterior executivo camarário». O mesmo documento salienta que a Junta «omite também a garantia por parte do município da criação, pelo investidor privado, de 15 postos de trabalho diretos (numa primeira fase), que seriam preenchidos/ocupados por naturais de Longroiva».

O município assegura ainda ter garantido que, caso cedesse a exploração do balneário termal ao investidor privado no futuro, «todos os protocolos em vigor e assinados com a Junta de Freguesia de Longroiva permaneceriam intactos e salvaguardados, nomeadamente os descontos nos tratamentos para a população e os empregos termais atualmente existentes». A Câmara, presidida por Armando Carneiro, refuta ainda «qualquer favoritismo, relativamente a qualquer investidor privado» e diz-se disposta a acionar, «na defesa do seu bom nome, todos os meios legais à sua disposição relativamente a comentários menos próprios que se encontram no comunicado da Junta de Freguesia e que entendemos que ofendem o bom nome dos membros do executivo municipal».

Armando Carneiro, que assina o comunicado, lamenta igualmente a «postura demonstrada pela Junta de Longroiva, a qual se move apenas por questões político-partidárias, esquecendo-se que a inviabilização do desenvolvimento da freguesia, trará graves consequências para o concelho, bem como para todos os investimentos já efetuados anteriormente».

Câmara da Mêda garante que «nunca» quis
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