A Câmara da Guarda também vai cortar os subsídios de Natal e de férias aos seus funcionários em 2012.
Segundo Joaquim Valente, «para o bem e para o mal, a legislação é clara e devemos gerir a administração local de acordo com a lei, pelo que não pagaremos esses subsídios». Até agora, apenas a Câmara de Barcelos aprovou, por unanimidade, uma proposta nesse sentido. A autarquia do norte do país tenciona agora pedir ao Governo e à Assembleia da República um regime de exceção, aplicável aos seus trabalhadores, que possibilite o pagamento dos subsídios de férias e de Natal, ou valor equivalente, durante a vigência em Portugal do Programa de Assistência Económica e Financeira. O município tem cerca de 800 funcionários que, no total, perderiam em 2012 «cerca de um milhão de euros se não recebessem aqueles subsídios», justificou a edilidade.
