O Prazo Médio de Pagamento (PMP) da Câmara da Guarda voltou a baixar e está agora nos 137 dias, revelou o presidente do município na reunião do executivo citando um documento da Direção-Geral das Autarquias Locais (DGAL) datado de 9 de julho.
«Desde a nossa tomada de posse, este indicador baixou 156 dias, pois era de 293 dias no final de 2013», afirmou Álvaro Amaro, sublinhando que o documento «dá bem conta do que tem sido o nosso esforço, risco e contenção na gestão do município». O relatório da DGAL revela ainda que os pagamentos em atraso diminuíram 4,5 milhões de euros entre janeiro de 2014 e maio de 2015. «No final do segundo trimestre deste ano os pagamentos em atraso da Câmara da Guarda eram nulos, ou seja, não havia faturas por pagar num prazo superior a 90 dias», adiantou aos jornalistas. Em termos de fundos disponíveis, Álvaro Amaro referiu que, «em janeiro de 2014, esses fundos eram negativos em 6,6 milhões de euros», mas que em julho deste ano o valor registado pela DGAL era de «1,9 milhões de euros positivos».
«É um documento do Estado, a partir do qual muitas das decisões em relação aos municípios são tomadas. Desafio o PS a fazer novas auditorias porque isto dá bem conta do que tem sido o nosso esforço na gestão da Câmara», afirmou o edil. Na reunião de segunda-feira o executivo aprovou a venda de mais um lote da plataforma logística da Guarda à empresa de construção civil Samuel Augusto, Lda. O presidente anunciou ainda que o jardim-de-infância do Sé, no Bairro do Bonfim, e o ATL do Bairro da Luz não vão fechar durante o mês de agosto. «Pela primeira vez, a Câmara vai assegurar a resposta a uma necessidade das famílias nesta altura do ano, mas é apenas um projeto-piloto», ressalvou o autarca. Álvaro Amaro adiantou também que está para breve a assinatura com o Estado do contrato de gestão do Museu da Guarda. «Falta burilar algumas arestas e contamos levar acordo à Assembleia Municipal de setembro», apontou.
