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Câmara da Covilhã quer novo estabelecimento prisional

Carlos Pinto alertou para o crescimento da construção na vizinhança

O presidente da Câmara da Covilhã, Carlos Pinto, sugeriu na semana passada ao secretário de Estado da Justiça, Miguel Macedo, a celebração de um protocolo com o Governo com vista ao estudo de uma nova localização do estabelecimento prisional da cidade. A sugestão foi apresentada à margem da visita do governante ao Gabinete de Medicina Legal do Hospital da Cova da Beira.

«Abordei o assunto com o secretário de Estado da Justiça para que, a prazo, se possa estudar a localização para construir um novo estabelecimento prisional», tendo em conta «que se tem verificado um crescimento da construção na área actual», referiu o autarca. «O estabelecimento prisional está hoje rodeado por escolas», descreveu Carlos Pinto. Miguel Macedo, por sua vez, comprometeu-se a endereçar o assunto «à ministra da Justiça, responsável directa por essa matéria», sublinhando não ser esta uma «situação premente, mas, como refere o presidente da Câmara, pode começar a ser ponderada já, para acautelar a expansão urbana da Covilhã». O estabelecimento prisional destina-se essencialmente a reclusos preventivos à ordem dos tribunais das comarcas da Covilhã, Fundão, Penamacor e Sabugal. Tendo servido como cadeia de apoio ao Estabelecimento Prisional Regional de Castelo Branco, a estrutura covilhanense foi, a 1 de Junho de 1989, classificada definitivamente como Estabelecimento Prisional Regional. Funciona numa estrutura de dois blocos de edifícios interligados, integrando 2 pisos com celas e camaratas e dispõe de um pátio para a prática de actividades desportivas e de zona oficinal. Situada a cerca de cinco quilómetros do estabelecimento, mas integrando o mesmo, existe uma área de aproximadamente 3,5 hectares, a Quinta de São Miguel, destinada ao alojamento de reclusos em regime aberto e que ali desenvolvem actividades agrícolas e de pecuária. Em 1998, foi construída a casa para alojamento dos reclusos, substituindo as antigas instalações. No mesmo ano procedeu-se igualmente à instalação de uma zona para formação profissional. Na passagem pelo Gabinete de Medicina Legal do hospital, antes de inaugurar idêntica estrutura no Sousa Martins, na Guarda, Miguel Macedo elogiou o trabalho ali desenvolvido. «Há aqui boas condições para prestar um serviço de qualidade, em prol da justiça», disse.

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