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Câmara da Covilhã cria agência de turismo

Chumbo da providência cautelar entreposta por Covilhã e Fundão por parte do tribunal precipita decisão

A Câmara da Covilhã vai criar uma agência de turismo após o Tribunal Administrativo e Fiscal de Castelo Branco não ter dado provimento à providência cautelar interposta pelas autarquias da Covilhã e Fundão para suspender o Pólo de Desenvolvimento Turístico da Serra da Estrela.

O projecto envolverá o município e empresários do sector, sendo abertos dois postos de turismo (entrada Sul e centro da cidade) para dar apoio e informações detalhadas a quem visita a Covilhã e a região. Com estas medidas, o município pretende «romper com a situação de inércia em que caiu a promoção turística da Serra da Estrela e da região devido à falta de política regional para o sector e à actuação da estrutura criada pelo Governo (Turismo Serra da Estrela), mera inexistência com empregos vários e custos diversos para o sector e para os municípios, sem qualquer influência e resultados na promoção do turismo e no crescimento deste recurso», acusa a autarquia em comunicado.

O caso arrasta-se nos tribunais desde o início do ano, mas a sentença foi proferida no passado dia 10. Tudo porque os dois municípios consideram ilegais os estatutos da nova entidade, dado integrarem na Assembleia-Geral duas empresas privadas (Turistrela e Malcatur), que «inquinam a imparcialidade do órgão». Contudo, o TAFCB considerou não haver demonstração de «suficiente prejuízo» que justifique a suspensão da Turismo Serra da Estrela. Para o presidente da Câmara do Fundão, Manuel Frexes, a sentença é extemporânea, uma vez que «surge 11 meses depois das eleições» para o organismo. O presidente da Entidade de Turismo da Serra da Estrela, Jorge Patrão, acredita que a acção principal movida pelos dois municípios «vai seguir o mesmo caminho» do da providência cautelar.

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