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Burocracia atrasa projecto lúdico-termal em Manteigas

Empreendimento previsto para junto das Caldas da vila deverá ascender a três milhões de euros

A Câmara de Manteigas está a estudar com a iniciativa privada a construção de um complexo lúdico-termal na vila. Segundo o presidente da autarquia, o investimento previsto pode ascender a três milhões de euros e está previsto para terrenos junto às termas de Manteigas, propriedade do Inatel. José Manuel Biscaia lamenta, no entanto, alguns problemas provocados pela burocracia. «Do ponto de vista burocrático, este processo tem sido um rosário de amarguras», diz, referindo-se às dificuldades de identificação dos terrenos do Inatel, uma situação que estará a provocar «um impasse junto dos investidores» e a atrasar o empreendimento. No entanto, o município ambiciona arrancar com as obras até ao final do ano. O projecto aposta numa ligação à água em plena montanha e contempla várias piscinas, zonas de descanso e lazer em plena água, diferentes tipos de banhos e espaços de hidroterapia, bem como espaços de restauração, comércio e diversão. «O objectivo é conseguir cativar mais público, de outras faixas etárias e que não tenha apenas necessidades terapêuticas, mas também de lazer», adianta José Manuel Biscaia, acrescentando que o complexo ainda está em fase de anteprojecto. A estância termal das Caldas de Manteigas, propriedade do Inatel, é alimentada pelas nascentes da Fonte Quente, com água a 42 graus centígrados, e da Fonte Santa, com água a 19 graus. Estas águas sulfurosas, captadas a 60 metros de profundidade, são indicadas para o tratamento de reumatismo, dermatoses, doenças das vias respiratórias e musco-esqueléticas.

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