Nenhuma lista para suceder à demissionária mesa administrativa presidida por Pedro Paiva surgiu na Assembleia-Geral extraordinária da Misericórdia da Covilhã, realizada na passada quinta-feira.
Cabe agora ao bispo D. Manuel Felício encontrar uma saída para este impasse diretivo e que poderá passar pela nomeação de uma comissão de gestão, com poderes executivos, até ser eleita a nova mesa. Esta é a alternativa defendida por Pedro Paiva, que na quinta-feira deixou bem claro que deixará a Misericórdia no final deste mês. O provedor demissionário sublinhou ainda a sua indisponibilidade para integrar qualquer comissão de gestão, considerando que «se fosse para isso, não me tinha demitido e continuava como provedor». Entretanto, D. Manuel já disse que vai efetuar «os contactos necessários para encontrar os melhores caminhos, mas antes de tomar uma decisão vou reunir pareceres, falar com pessoas, pensar e rezar». De resto, o bispo acredita que este contratempo «deve ser sinal de remotivação para a Misericórdia crescer melhor, com mais qualidade e para regressar à identidade que marca estas instituições, que não são apenas IPSS’s, mas sim irmandades».