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Bispo da Guarda reclama melhor aproveitamento do QREN

O bispo da Guarda pede uma «discriminação positiva» para zonas mais carenciadas do país, na aplicação dos fundos do QREN (Quadro de Referência Estratégica Nacional), colocando de parte polémicas sobre a sua gestão pelo Governo.

Num texto publicado na mais recente edição do Semanário Agência ECLESIA, D. Manuel Felício sustenta que «não temos opinião sobre qual o setor do Estado que está mais vocacionado para liderar e tutelar este importante instrumento do desenvolvimento da nossa economia. Mas há critérios que o cidadão comum tem direito a ver respeitados e aplicados». Para o prelado, é prioritário «fixar gente nestas zonas do interior», frisando que «se lhes forem criadas condições, os jovens, depois da sua formação académica e profissional, não se ausentam». Sustenta que «a todos nos é pedida a coragem de aproveitar as oportunidades que este QREN nos oferece para evitar que o desemprego continue a disparar, como está, e a economia acabe por se afundar», apela.

O bispo desafia os responsáveis políticos a «rejeitar cautelas exclusivamente centradas em fugir à comparticipação portuguesa na aplicação destes fundos», considerando que «se a máquina do Estado não tem os 15% que é preciso aplicar em projetos determinados para se conseguir que venham os 85% dos fundos comunitários, é preciso motivar os particulares, individualmente ou associados, para garantirem essa percentagem».

Bispo da Guarda reclama melhor aproveitamento do QREN

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