A Bienal Internacional de Gravura do Douro está a decorrer até outubro em sete concelhos da região, entre os quais Vila Nova de Foz Côa.
Nas catorze exposições agendadas estarão patentes 1.400 gravuras, de 700 artistas oriundos de 70 países, sendo que este ano o evento vai homenagear José de Guimarães. O artista plástico, nascido em 1939, é considerado um dos «principais criadores portugueses de arte contemporânea» e tem uma «vasta obra na pintura, escultura e outras atividades criativas». Uma das mostras retrospetivas do seu trabalho foi inaugurada na sexta-feira no Museu do Côa. Além de Vila Nova de Foz Côa, a Bienal vai ter como palcos os concelhos de Alijó, Bragança, Chaves, Sabrosa, Peso da Régua e Vila Real onde ser apresentadas «inúmeras obras representativas da gravura tradicional», mas também «muitos exemplos das renovadas tendências da gravura digital e dos novos media ao seu dispor», refere a organização.
A Bienal Internacional de Gravura do Douro surgiu em 2001 graças a Nuno Canelas, natural de Alijó, com a ambição de descentralizar a cultura e promover a arte da gravura. A sua realização conta atualmente com o apoio dos municípios do Douro e Trás-os-Montes, bem como dos Museus do Douro (Régua) e do Côa. As últimas oito edições envolveram mais de mil artistas e foram homenageados Antoni Tàpies, Paula Rego, Vieira da Silva, Octave Landuyt, Gil Teixeira Lopes, Nadir Afonso, David de Almeida, Bartolomeu do Santos e Júlio Pomar.