A localização de Belmonte e a sua relação com o Brasil foram duas das razões que levaram os responsáveis da “Swiss Scholl of Economics” a escolher a terra de Pedro Álvares Cabral para instalar um pólo da universidade Suíça. O protocolo assinado com a Câmara Municipal de Belmonte prevê a criação cursos de pós-graduação em economia, gestão e desenvolvimento de negócios.
A escola da “Swiss Scholl of Economics” ficará situada nas antigas instalações da câmara municipal, na Praça da República, e no edifício dos antigos correios”. A fundação suíça adquire imóveis na zona histórica de Belmonte para recolocar os serviços que atualmente ali existem. Na fase de arranque «o pólo de Belmonte deverá receber 20 a 30 alunos e poderá chegar em três anos aos 60 alunos».
O presidente da câmara Municipal de Belmonte mostra-se optimista quanto ao sucesso do projeto referindo que «estão disponíveis para investir, mas com certeza que vêm para ganhar dinheiro, é óbvio. Eu disse que íamos ganhar o futuro e estamos a tentar dar esses passos para ganhar o futuro. Estou confiante», disse António Dias Rocha. Para o autarca, Belmonte vai ficar enriquecido com a intervenção da escola «e vamos trabalhar um conjunto de áreas muito grande que me atrevo a dizer poderão vir a revolucionar Belmonte em termos sociais e culturais». Já o vice presidente da CCDR Centro, Luís Caetano, relevou a importância da criação da escola para Belmonte e para a região, considerando que «o desenvolvimento regional não se faz apenas com obra física, mas também com conhecimento e cultura» referiu o responsável.
Por sua vez, o diretor da “Swiss Scholl of Economics”, cuja sede se encontra em Verbier, na Suíça, asseverou que querem «aproveitar a terra de Pedro Álvares Cabral para dar a conhecer esta universidade privada suíça a outros lugares do mundo».
Segundo os responsáveis a escola deve começar a funcionar até final do ano, mas Dominique Jordan, futuro reitor da escola, lembrou que ainda é necessária a acreditação por parte do Ministério da Educação português porque não quer que «esta seja apenas mais uma universidade privada no País».