O grupo parlamentar do Bloco de Esquerda (BE) na Assembleia da República questionou o Governo sobre a falta de aquecimento da Secundária Afonso de Albuquerque, na Guarda.
Na semana passada, num requerimento dirigido ao Ministério da Educação, os deputados Joana Mortágua e Luís Monteiro recordaram que a escola foi alvo de obras há cerca de cinco anos que custaram «vários milhões de euros» [cerca de nove milhões], mas que «não tem aquecimento a funcionar», aparentemente, por «consecutivas avarias». O documento alude ainda à greve promovida pelos alunos no passado 12 de janeiro para protestar contra a situação. Para os deputados do BE, «é inadmissível que uma requalificação tão vultuosa não tenha acautelado o problema do aquecimento numa escola situada numa cidade onde são frequentes as temperaturas negativas». Nesse sentido, os subscritores do requerimento querem saber se a tutela tem conhecimento desta situação e como irá «resolver o problema do aquecimento desta escola em concreto para que situações como a que motivou a greve dos estudantes de 12 de janeiro não tenham de se repetir».
Entretanto, conforme noticiou O INTERIOR na última edição, o recurso a aquecedores elétricos é a solução provisória encontrada pela Parque Escolar, juntamente com a direção da escola, para o problema da falta de aquecimento no interior da escola. Os dois compressores avariados já foram reparados, mas o problema do subdimensionamento do sistema de aquecimento da escola mantém-se, pois, mesmo com o equipamento a funcionar nas devidas condições, não é suficiente para fazer frente às baixas temperaturas da cidade mais alta.