A Comissão Coordenadora Distrital do Bloco de Esquerda (BE) da Guarda está «solidária com os alunos» do IPG perante o aumento de 50 euros das propinas e já se manifestou contra por considerar que «apenas vem penalizar os estudantes não reproduzindo nenhuma melhoria da oferta educativa, nem no saneamento das contas do Politécnico da Guarda».
Em comunicado, o BE considera que a decisão «pode prejudicar a captação de novos alunos e, ao mesmo tempo, prejudicar toda uma região», sublinhando que os alunos «não podem ser uma fonte de financiamento através da propina, substituindo as competências do Estado e as opções da Presidência do IPG». A Distrital guardense do Bloco vai mais longe e estabelece uma comparação com outros Institutos do interior, constatando que a diferença «é bastante significativa». Atualmente, na Guarda as propinas são de 900 euros e vão aumentar para 950 euros. No Politécnico de Bragança os estudantes vão pagar menos 165 euros no próximo ano letivo e, em Beja, a redução será de 170 euros. Já em Castelo Branco a diferença será de 110 euros e de 50 euros em Viseu.