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Bater no fundo

Bilhete Postal

As Instituições que chegam ao limite do fundo, que atingem o “deep blue” que desorientam todos pela ineficácia ou a sujidade ou nos transportam a um universo medíocre, são as que nos permitem maior liberdade e por isso têm mais amplitude e maior dimensão de sonho e de perspectiva. Imagine-se com este leque de oportunidades que é a totalidade do horizonte. Isto é o que acontece a quem pega na mediocridade e a tenta levantar, tendo suporte monetário e estofo físico para o stress colocado. O desafio é fascinante e por isso tentador. O problema está nos passivos acumulados, está no custo da capacidade instalada, está nos salários e está na dependência dos credores em relação à dívida. Os novos donos de uma instituição são sempre surpreendidos pelo volume do oculto, como os novos donos de um imóvel ou de um carro. Encontrar uma Instituição viável, descoberta nestas condições de “estar no fundo”, por bom preço e sem ocultos imprevisíveis é fascinante e mais surpreendente ainda é de scobrir-lhe uma solução. Descobrir uma empresa destas pode ser um totoloto neste tempo do Portugal que vende mas não compra.

Por: Diogo Cabrita

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