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Autarquia promete mais estacionamento no centro da Guarda

Comerciantes da zona histórica queixam-se da falta de lugares para os clientes

A realidade do estacionamento no centro histórico da Guarda pode estar prestes a mudar. A autarquia tem novas promessas para melhorar o acesso de guardenses e turistas à parte nobre da cidade, através da constituição de dois parques, um no Largo do Torreão e outro próximo da Sé. A garantia, há muito esperada pelos comerciantes, foi dada pelo presidente da Câmara na semana passada.

Depois de uma reunião com lojistas e com a Agência para a Promoção da Guarda, Joaquim Valente explica que a autarquia deverá apresentar no prazo de um mês «a proposta para criar novos circuitos de circulação automóvel» com o objetivo de «otimizar» os dois futuros parques de estacionamento. Ao todo, serão criados cerca de 90 lugares. «As obras vão começar e serão feitas pelos trabalhadores da Câmara no Largo do Torreão, com a criação de 20 lugares e, no âmbito do programa de regeneração urbana, está previsto para perto da Sé outro parque com 60 ou 70 lugares», especificou.

A requalificação da Praça Velha ditou o fim do estacionamento no coração da Guarda, uma decisão que na altura não reuniu consensos. Para os comerciantes do centro histórico, a falta de lugares para estacionar é um dos problemas mais prementes, que têm contribuído para o progressivo abandono da mais antiga parte da cidade. E, como consequência, dizem que isso se reflete no comércio local. Na opinião do proprietário de um restaurante da Rua Direita, a notícia avançada pelo presidente da autarquia constitui «uma nova esperança». «Soube que vão construir um parque no Largo do Torreão, é pequeno mas já será uma ajuda, juntando ao outro que já lá existe. Depois desta novidade fiquei com uma certa esperança», confessa Delfim Perdigão. O empresário considera que o centro histórico «está esquecido» e, além da questão do estacionamento, afirma que é necessário «chamar mais gente» a esta zona. «Estender a Feira das Velharias a algumas destas ruas podia ajudar», propõe.

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