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Autarca da Guarda diz que PLIE será «importante na rede nacional»

Criação de acessibilidades à Beira transmontana é importante no desenvolvimento da região, considerou Joaquim Valente no Fórum Novas Fronteiras

A criação de acessibilidades à Beira transmontana, a exploração das potencialidades da plataforma logística e a construção do novo hospital da capital de distrito são alguns aspectos considerados pelo presidente da Câmara da Guarda como fundamentais para o desenvolvimento da região. A ideia foi deixada, no passado domingo, por Joaquim Valente na sessão da Guarda do Fórum Novas Fronteiras, intitulado “Desafios para um Portugal Moderno”.

O distrito até está bem servido ao nível das acessibilidades e terá «ainda mais centralidade rodoviária», considerou o autarca na sessão de encerramento da iniciativa da Federação Distrital do PS, referindo-se aos recentes anúncios do secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, nomeadamente a concessão Douro Interior, que ligará Celorico da Beira a Valebenfeito, no distrito de Bragança. «Tendo em conta que vivemos numa zona em que, em termos económicos, estamos abaixo daquilo que é a generalidade do país, não tenho dúvidas que as acessibilidades foram e serão determinantes para elevarmos esses níveis», declarou Joaquim Valente. E sê-lo-ão para o sucesso da Plataforma Logística de Iniciativa Empresarial da Guarda (PLIE), «para gerar economia e criar emprego». No entender do edil, a estrutura «será uma plataforma importante na rede nacional», sendo aquela que fará a ligação à Europa.

A temática tinha sido, de resto, abordada antes por Luís Tadeu, do Instituto Superior Técnico, em “As Plataformas Logísticas como Motor de Desenvolvimento» – num painel que contou ainda com Paulo Campos, com “Investimento Público”, e ainda Alfredo Marques, presidente da CCDRC, que apresentou “As oportunidades do QREN”. Já em relação aos fundos comunitários, o edil sustentou que será importante para a região saber aproveitar o PROVERE – Programa de Valorização Económica dos Recursos Endógenos. Nesse sentido, as freguesias têm de saber «agarrar» nos seus produtos de referência, sublinhou, notando que neste momento «não têm capacidade de os valorizar e nem mecanismos para os implementar no mercado». Segundo a Federação socialista, estiveram cerca de 300 participantes neste encontro realizado num hotel da cidade. Intervieram ainda o ministro da Agricultura, Jaime Silva; Maria João Rodrigues, consultora especial da União Europeia para a Agenda de Lisboa; e Idália Moniz, secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação. Está já previsto um segundo fórum, a acontecer em finais de Maio ou início de Junho, subordinado ao tema “Europa – Resposta de Portugal à Crise”.

Segundo fórum, agendado para final de Maio, será dedicado à Europa e à crise

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