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Associação responsabiliza autarquias, proprietários e Autoridade Florestal Nacional

Incêndios

O presidente da Asprocivil – Associação Portuguesa de Técnicos de Segurança e Proteção Civil lamentou a «morte de mais um» bombeiro e considera que a situação poderia ter sido evitada se o Governo, as autarquias, as associações de proprietários e a Autoridade Florestal Nacional tivessem tomado medidas de prevenção.

Reagindo ao falecimento de um voluntário na zona da Covilhã, na passada quinta-feira, Ricardo Ribeiro declarou que estas entidades «ignoram sistematicamente o nosso aviso e, depois, todos os anos, com mais ou menos relevância, ocorrem situações de grande desastre, [com] bombeiros mortos, populações em pânico, casas que ardem, bens que se perdem». O dirigente acrescentou que a situação está relacionada com «a inexistência e a ineficácia das medidas de prevenção, nomeadamente na criação de aceiros e de áreas de segurança». O presidente da Asprocivil revelou que a associação já fez chegar as suas preocupações e recomendações ao Governo, aos grupos parlamentares e às autarquias. «Quando criamos aceiros, áreas de segurança em torno dos bens e procedemos à limpeza, estamos a prevenir “ignições”. Quando fazemos a limpeza estamos a prevenir a intensidade do incêndio e da sua progressão», justificou Ricardo Ribeiro. Segundo a Asprocivil, o bombeiro da Covilhã foi a 104ª vítima mortal em fogos florestais desde 1980.

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