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Associação Académica admite greve contra aumento das propinas

IPG

A Associação Académica da Guarda (AAG) contesta o aumento das propinas anunciado para o próximo ano letivo no Instituto Politécnico local.

O valor de 950 euros, proposto pelo presidente do IPG, foi aprovado no Conselho Geral realizado no passado dia 27 de janeiro, uma subida de 50 euros relativamente à propina cobrada atualmente que não agrada à AAG, presidida por André Barra. Em comunicado, a Associação Académica «lamenta e contesta» a medida, constatando que «as famílias e os alunos são, mais uma vez, os prejudicados, pela falta de orçamento estatal e de alternativas de financiamento da presidência do IPG». Além disso, adianta que «não foi auscultada atempadamente» sobre o assunto, considerando que o aumento aprovado «é um valor bastante significativo». A AAG constata também que no próximo ano letivo o IPG será o politécnico do interior do país «com a propina mais elevada», pelo que já solicitou uma reunião de «caráter urgente» à presidência do Instituto guardense para «expor a sua total discordância» com a deliberação tomada em Conselho Geral.

Posteriormente será solicitada a marcação de uma Assembleia Geral de Alunos, com a AAG a avisar que não afasta a hipótese de, «entre várias ações de contestação, ser proposta uma greve». O valor atual da propina (900 euros) está inalterado desde o ano letivo de 2011/2012, quando aumentou 80 euros para todas as licenciaturas. No ano passado, Constantino Rei, presidente do Politécnico, considerou que era necessário atualizar as propinas, tendo então sustentado que «não seria por 50 euros que as famílias vão deixar de etr condições para manter os seus filhos a estudar».

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