A Assembleia Municipal (AM) da Guarda aprovou, por maioria, uma moção do CDS-PP que apela ao Governo para que mantenha em funcionamento o Centro Educativo do Mondego (CEM).
Segundo o documento, que foi apresentado pela deputada Elsa Silva, a instituição localizada na freguesia de Cavadoude «é a única unidade que o Ministério da Justiça mantém no interior do país e está agora perante notícias sobre o seu possível encerramento a favor da reativação de uma outra, em Vila do Conde, e a afetação das suas instalações ao Estabelecimento Prisional da Guarda». Nesse sentido, a moção exige ao Governo que «ponha em prática os princípios orientadores» da criação da Unidade de Missão para a Valorização do Interior e que «mantenha em funcionamento o único Centro Educativo do interior do país». O documento será enviado ao Presidente da República, ao presidente da Assembleia da República, ao primeiro-ministro, à ministra da Justiça e aos grupos parlamentares representados na Assembleia da República.
Na sessão da passada quinta-feira a AM chumbou outra moção do CDS-PP, apresentada por Flipe Reis, que solicitava ao Governo a remoção dos pórticos de portagens existentes na A25 entre o nó de Pinhel/Guarda e Vilar Formoso. Por sua vez, o deputado Marco Loureiro (BE) recomendou à Câmara da Guarda que proponha à Autoridade Tributária «que deslocalize a atual repartição das finanças para o primeiro piso do Mercado Municipal». Da ordem do dia destaque para a aprovação das contas consolidadas do município com 52 votos a favor, nove abstenções do Bloco de Esquerda, CDU e PS e nove votos contra de deputados socialistas. Unanimidade mereceu o Regulamento Municipal para Atribuição de Comparticipação em Medicamentos.
