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As eleições do PSD

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Vivemos um momento dramático político e económico. A descida do crescimento vem comprovar que todo o sacrifício foi pouco ou quase nada e ainda vem mais. Os portugueses mergulham numa crise profunda que arrasta a subida dos transportes, o aumento do custo dos bens essenciais, a ausência de emprego, a concentração populacional em centros urbanos descontrolados, a emigração dos filhos e um envelhecimento populacional massivo. O que se discute na oposição? Nada. De que soluções fala o PSD? Nada. Manuela Ferreira Leite vende a credibilidade com que muitos cinzentões e amargos cidadãos se foram protegendo. É uma coisa como o “bom senso” que ninguém pode medir e eles têm mais que todos os outros. Um tipo “sério” muito “credível”, com “bom senso” é a garantia de um homem de consensos. E os consensos servem quem? Eles não mostram caminhos, não trilham destinos. Depois vem um Passos Coelho e um Santana Lopes que se trituram mutuamente. O segundo representa uma grande diferença em relação aos restantes, mas desagrada aos jornalistas. De facto, as ideias de Santana Lopes são as que vão ficando por aí. O túnel do Marquês, o Casino no Parque das Nações, o oásis da Figueira da Foz e as que não fez estão mortas e apodrecem como os terrenos do Parque Mayer ou o espaço da antiga FIL. Dizem que deixas dívidas, mas ao que parece esse é o legado de Ferreira Leite, a mulher credível, e é o legado de Sócrates depois destas estatísticas mais realistas que nos chegam. Não sei o que se vai passar, mas sinto a carteira mais vazia, as contas a crescer e uma enorme mentira em relação ao que eram as perspectivas de carreira quando escolhi a profissão e aquelas que agora se nos colocam. O PSD tem neste momento um trilho de esperança e para já está a correr fora dos carris.

Por: Diogo Cabrita

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