A exposição “1/81”, patente no Museu do Côa até 9 de agosto, celebra os 30 anos do Centro Português de Serigrafia com trabalhos de uma nova geração de artistas plásticos, entre os quais o aclamado Vhils”.
Há para ver obras de serigrafia, gravura e instalações “site specific” sobre o tema da Lua como o mais universal dos espaços expositivos a partir da Terra – aliás, o título da mostra alude ao volume do satélite natural relativamente ao nosso planeta. Além de Vhils (de seu nome Alexandre Farto), aceitaram o repto Miguel Januário, Paulo Arraiano, Pedro Matos, Ricardo Passaporte, Sandro Resende e a dupla Susana Anágua /Ana Romana, que produziram sete criações e surpreendentes intervenções “site specific” inspiradas em obras do museu. São «sete artistas provocados pela inquietude de quem habita um espaço do qual não se pode apreender o todo, condição que nos leva a reinventar a maneira como lemos e interpretamos o mesmo, debatem novas formas de diálogo, relações humanas e processos de contemplação. O olhar novamente para o que já lá se encontrava antes do elemento “homem”», escreve Paulo Arraiano, o comissário da exposição a propósito desta atividade. “1/81” pode ser visitada de terça a domingo, das 9 às 18 horas.