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Arte Urbana impulsiona museu a céu aberto

Está a nascer na Covilhã um museu a céu aberto dedicado à arte urbana. Este é um desejo da autarquia, que terá sido aguçado pelos resultados do Woolfest – Festival de Arte Urbana da Covilhã, que começou em 2011.

«Já começámos a construir o nosso museu a céu aberto com as pinturas de arte urbana que temos disseminadas pelo centro histórico», refere o presidente da Câmara. O Wool já promoveu mais 150 ações e deu cor a mais de uma dezena de edifícios do centro da cidade, sendo o Mocho, “Owl eyes”, de Bordalo II (ver foto), um dos trabalhos mais conhecidos. Por agora o objetivo passa por «classificar as obras já expostas, criar um roteiro e sinalizá-lo», adianta Vítor Pereira. Esta será uma forma de dar a conhecer as obras aos turistas que visitam a Covilhã, «que são muitos», ao mesmo tempo que a arte urbana pode ser também mais um motivo para conhecer a cidade. O Woolfest não tem um momento específico, mas pode acontecer mais do que uma vez no ano em função da disponibilidade dos artistas e para o edil há apenas «boas razões para investir neste projeto».

Um museu a céu aberto será algo único na região e vai permitir que haja mais gente no centro histórico da cidade: «Estas obras enriquecem-no», considera Vitor Pereira, sublinhando que «não há pressas» para concretizar este projeto. O roteiro ainda está a ser criado e entretanto deverão surgir mais pinturas pela Covilhã. O Wool trouxe pela primeira vez um evento destas características para uma região do interior e, além de dar uma nova imagem a edifícios antigos da zona histórica, em cada intervenção os artistas realizam uma atividade paralela (workshop ou conversa) de modo a promover um contacto direto entre os artistas e os cidadãos.

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