Arquivo

Arquitectura moderna mostra-se na Guarda

Exposição do IPPAR está patente no átrio do edifício dos Paços do Concelho

O Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR), em colaboração com a Câmara da Guarda, apresenta no átrio do edifício dos Paços do Concelho, a exposição “Arquitectura Moderna Portuguesa 1920-1970 – Um património para conhecer e salvaguardar”. O objectivo desta mostra é revelar ao público as obras e os edifícios menos conhecidos pelas pessoas, ao mesmo tempo que se pretende alertar para o abandono e o perigo que correm as obras consagradas e reconhecidas tanto a nível nacional como internacional. Esta exposição é composta por três partes: a primeira, intitulada “Cronologia”, apresenta várias obras arquitectónicas desde os anos 20 até ao final dos anos 60; a segunda é constituída por cerca de 50 painéis de arquitectura moderna em Portugal, da autoria de várias personalidades, e situados em vários pontos do país; por fim surge um conjunto de 10 temas, no qual são apresentados vários edifícios construídos para utilizações específicas, tais como hospitais, pousadas, moradias, cinemas e cine-teatros, planeamento de conjuntos urbanos, entre outros.

Esta exposição vai estar patente ao público até dia 26, durante o horário de funcionamento da autarquia. A região está representada pela Igreja de Águas (Penamacor), da autoria de Nuno Teotónio Pereira, e a Pousada de São Lourenço (Manteigas), de Rogério de Azevedo. Gonçalo Canto Moniz, arquitecto do IPPAR que proferiu na ocasião uma conferência subordinada ao tema “Arquitectura Moderna Portuguesa como Património: Os Liceus”, lamentou não «saber da existência» do Cine-Teatro e do Hotel de Turismo, obras de «grande valor» arquitectónico na cidade da Guarda.

Sobre o autor

Leave a Reply