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Arqueologia da região mostra-se em Pinhel

Exposição da ARA revela os 25 sítios mais emblemáticos da Beira Interior

A Biblioteca Municipal de Pinhel é a próxima paragem da exposição itinerante “25 Sítios Arqueológicos da Beira Interior”, organizada pela ARA – Associação de Estudo Desenvolvimento e Defesa do Património da Beira Interior. A mostra abre portas na segunda-feira e vai estar patente até 3 de Setembro para divulgar o nosso património histórico-arqueológico.

A iniciativa apresenta 25 posters e informação detalhada sobre as estações arqueológicas mais emblemáticas da região, que, no caso de Pinhel, está representada por Cidadelhe, uma investigação de Manuel Sabino Perestrelo. Outros sítios em destaque são o Prazo (Foz Côa), Vale do Côa, Castelo de Longroiva (Mêda), Templo Romano da Civitas Aravorum (Mêda), Torre de Almofala (Figueira de Castelo Rodrigo) e Moreira de Rei (Trancoso). Podem ver-se igualmente as estações de Vilares (Trancoso), Fraga da Pena (Fornos de Algodres), S. Gens (Celorico da Beira), Castelo Mendo (Almeida), Póvoa do Mileu (Guarda), Calçado dos Galhardos (Gouveia) e o Sabugal Velho (Sabugal). O mais representativo do distrito de Castelo Branco está em Centum Cellas (Belmonte), Templo Romano de N. Sra. das Cabeças (Covilhã), Torre dos Namorados (Fundão), Idanha-a-Velha (Idanha-a-Nova), entre outros. A ARA explica tratar-se de uma escolha «subjectiva», pois os sítios que figuram na exposição não são «necessariamente os mais importantes em termos científicos, mas aqueles que se encontram visitáveis e enraizados na memória colectiva das populações como testemunhos de um passado mais ou menos remoto».

“25 Sítios Arqueológicos da Beira Interior” tem ainda a particularidade de revelar ao público em geral o trabalho dos vários arqueólogos que trabalham na região. Caso de António Sá Coixão, Ana Brígida Cruz, Manuel Sabino Perestrelo, Elisa Albuquerque, Maria do Céu Ferreira, António Carlos Valera, Vítor Pereira, Marcos Osório, Ana Bica Osório, João Lobão, António Marques, Dário Neves, Helena Frade, Pedro C. Carvalho, José Cristóvão e do Museu Arqueológico Municipal do Fundão. De resto, os posters – elaborados quase sempre pelos próprios – constituem uma súmula dos dados conhecidos até ao momento sobre cada uma das estações arqueológicas. Os trabalhos apresentados estão igualmente disponíveis em catálogo. A exposição rumará depois para a Casa da Cultura de Vila Nova de Foz Côa.

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