A prisão domiciliária de Armando Vara chegou ao fim. Quem o decidiu foi o juiz de instrução Carlos Alexandre que, segundo o jornal Expresso, aplicou-lhe uma caução de 300 mil euros.
O ex-ministro socialista, acusado de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais no âmbito da Operação Marquês, encontrava-se em casa sujeito a vigilância eletrónica. Esta medida foi-lhe aplicada a 10 de julho, quando foi constituído arguido e interrogado pelo procurador Rosário Teixeira, que lidera a investigação que tem no seu epicentro o ex-primeiro-ministro José Sócrates.
A decisão de Carlos Alexandre acontece a dois dias de terminar o prazo para a revisão dos pressupostos da medida de coação de prisão preventiva, obrigatória a cada três meses. O magistrado aceitou a proposta do Ministério Público de trocar a prisão domiciliária por uma caução, tendo em conta que o procurador Rosário Teixeira considera que o risco de o arguido de perturbar o inquérito e de o perigo de fuga são agora mais reduzidos.
Armando Vara já tinha sido condenado a cinco anos de prisão por corrupção no processo Face Oculta mas como recorreu, a sentença não foi aplicada.
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