Amanhã, o Aquilo Teatro junta numa noite os Dias Mundiais do Teatro e da Poesia com duas propostas. A primeira é a estreia de sete mini-peças escritas pelos alunos do atelier de expressão dramática 2010/2011 com base na escolha de 7 cores.
A partir de cinco momentos (o mundo, a ameaça, o conflito, a solução e um novo mundo), cada grupo planificou um guião e trabalhou-o de forma coletiva. “O fruto proibido”, “Chegar a subir”, “O Messias”, “Onde reside a verdade?”, “O Tesouro de Ost Von Cáseus”, “Elefante azul” são as mini-peças a apresentar e contam com textos e criação de Ana Barbosa, Ana Isabel, Ana Neves, André Barbosa, Beatriz Cerca, Carla Santos, Clara Monteiro, Filipa Quinaz, Inês Salomé, Joana Margarido, Joana Sampaio, Mariana Ferreira, Mariya Nesvyetaylo, Pedro Baía, Raquel Martins, Soraya Semenzato, Telma Neves e Vítor Freitas. Pouco depois acontece “PoRQUe ASsim ME ApeTeCEu”, a propósito do surrealismo na poesia portuguesa. Susana Celina vai ler poemas de Herberto Helder, José Carlos Ary dos Santos, José Manuel Pressler, Salette Tavares, Mário Cesariny de Vasconcelos, Mário Saa, José Régio, Eugénio de Andrade, Alexandre O’Neill, José de Almada Negreiros, Luiza Neto Jorge, Tomás de Figueiredo, Carlos de Oliveira, Vespeira, Pedro Oom e António Maria Lisboa. Ambos os espetáculos têm entrada gratuita.
No Fundão, a ESTE – Estação Teatral assinala o Dia Mundial do Teatro, no domingo à noite, com a reposição de “Cozinheiros” n’A Moagem, no Fundão. O espetáculo tem entrada livre. Nesta produção, o mundo é como uma cozinha, onde os homens vão e vêm sem poderem ficar o tempo suficiente, «onde ter está na razão inversa de ser». Esta criação resultou de um estudo de “A Cozinha”, de Arnold Wesker e o resultado é um espetáculo eminentemente físico e gestual. O texto e encenação são de Nuno Pino Custódio e a interpretação de Alexandre Barata, Carlos Pereira, Pedro Diogo e Ricardo Brito.